Kilimanjaro – a “montanha da água” – é o pico mais alto da África, com 5.895 m de altitude. Apesar de estar próximo à Linha do Equador, seu cume era, até então, recoberto de neve durante o ano todo. Mas o manto branco perene sofre hoje os impactos das mudanças climáticas (e geológicas) e diminui a olhos vistos. A área nevada foi reduzida de 12 km2 há um século para apenas 2 km2 hoje.
Nessa época do ano, antes das grandes chuvas – quando a neve se acumulará em maior quantidade – vejo raros traços brancos. Na saída de Loitokitok, a montanha continua limpa e majestosa, mas sem seu tradicional chapéu alvo que sempre a caracterizou. Imagino que sua outra vertente, protegida do sol, guarde mais neve.
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